É e não é.

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Sabe quando a coisa é bem indefinida? Pois é, o carnaval deste ano está mais ou menos assim: É carnaval, mas não é carnaval; Tem que trabalhar, mas não tem; Tem ônibus, mas não tem. Para não se indispor nem de um jeito nem de outro, muitos prefeitos da Grande BH ficaram em cima do muro. Proibiram as festas de carnaval oficiais, mas não fiscalizam as manifestações espontâneas que aglomeram do mesmo jeito. Com isso não se tem planejamento das autarquias de trânsito e fica fácil jogar a culpa para a população. Aí, quem tem que trabalhar, já que os pontos facultativos foram revogados, não tem ônibus direitos porque as empresas parecem ter mais autonomia que o poder público. Uma coisa muito lógica: se não tem ponto facultativo, é dia útil. Mas muitas empresas estão operando com horários de domingos e feriados. Ou seja, é dia útil, mas não é; Tem ônibus, mas não tem; É Carnaval, mas não é. Mas, o dono da empresa não pega ônibus, secretários não pegam ônibus, prefeitos não pegam ônibus, só a população.

E a máscara? Afinal, usar a de carnaval ou a contra a Covid? Usa qualquer uma, quem quer e como quiser.

É, mas não é.

Entendi, mas tá esquisito.

Carlos Vieira
Rádio PLFM – Comentarista Político

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