Na manhã de hoje (18), o Cabo Rodrigo Rocha do Corpo de Bombeiros, não imaginava que passaria por uma situação inusitada. Além de salvar uma vida, não hesitou em conduzir um ônibus que ficou sem o motorista que passou mal e teve que ser conduzido para um hospital.
O militar, que acabara de sair de seu plantão, se encontrava dentro do coletivo da linha suplementar 33 (Lindéia/ Milionários) quando viu o motorista passando mal. De imediato ele socorreu a vítima e começou a monitorar seus sinais vitais. Ao identificar os sinais de um possível AVC (e sabendo que o tempo de resposta nessa situação é fundamental para evitar sequelas na vítima), não teve dúvidas e dirigiu o ônibus até a UPA Barreiro.
No momento do atendimento do militar, o ônibus se encontrava na rua Cristiano Rezende, bairro Milionários em Belo Horizonte.
“Eu estava voltando do trabalho, após o plantão, quando de repente o ônibus parou e o motorista se levantou e desceu passando mal. Eu fiz o primeiro atendimento dele, olhei sinais vitais e etc. Suspeitei que ele estava tendo um AVC (Acidente Vascular Cerebral) pelas características dos sintomas que ele apresentava. Eu falei para o motorista que eu era habilitado e poderia conduzir ele até a UPA mais próxima. Eu entrei no ônibus e vim dirigindo até na UPA do bairro Diamante”, contou o cabo Rodrigo Rocha.
O motorista apresentava fala embolada, fraqueza e tontura entre outros sintomas típicos de AVC.
“Foi uma situação tensa por ele estar passando mal e possivelmente as características que ele tinha era de um AVC e pelo fato de eu estar fardado dirigindo um suplementar, as pessoas na rua olhando e as pessoas na UPA também ficaram assustada, mas assim que cheguei eles entenderam que ele estava passando mal e se tratava de um primeiro atendimento para preservar a vida do motorista”.
O motorista foi deixado para os devidos cuidados médicos na UPA Barreiro.
Os demais passageiros seguiram suas viagens em outros ônibus.
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