Resultado da análise feita pela UFMG mostra que causa de morte dos peixe na lagoa de Santo Antônio é natural 

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Segundo relatório da Universidade Federal de Minas Gerais a resposta para a mortandade de peixes está associada a causas naturais, decorrentes das intensas chuvas que elevaram significativamente o nível d’água da lagoa, água que cobriu a abundante vegetação que se desenvolveu nos anos anteriores, mais secos. O relatório foi divulgado nesta segunda-feira (26).

Conforme o documento, a deterioração dessa vegetação, conjugada com a alta incidência de luz solar e com variações bruscas de temperatura, propiciou a redução rápida dos níveis de oxigênio na água, gerando a mortandade na lagoa.

Relatos nessa mesma época, mostram que também ocorreu mortandade de peixes em outras lagoas da região, todas elas muito menos ocupadas com urbanização, mas que também tiveram seus níveis de água

elevados, fatores que reforçam a hipótese das causas naturais.

A coloração verde que apareceu na superfície da água da lagoa é resultado da floração das algas

(processo de fotossíntese), que se “alimentam” dessa matéria em decomposição principalmente quando há muita incidência de luz, como é caso dos meses de agosto e setembro.

Por fim, os parâmetros que poderiam indicar contaminação por esgotos domésticos estavam todos abaixo do valor da Classe 2. mostrando que esse não é um problema nas lagoas analisadas, nem é possivelmente a causa da mortandade de peixes.

A Prefeitura de Pedro Leopoldo divulgou o resultado em seu perfil oficial e informou que segue acompanhando os estudos de forma a tomar as devidas providências para conservação e manutenção da lagoa.

Os peixes mortos começaram a aparecer na sexta-feira (19/8).

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