Transporte público em Pedro Leopoldo é pago e mal feito.

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Toda mudança pede atitude. Ninguém tem resultados diferentes se utilizando das mesmas atitudes.

Dentro disso, gostaria de falar, de modo muito especial, com você que é usuário do transporte público de Pedro Leopoldo. A empresa Unir firmou contrato com o município em 2000. Esse contrato, segundo uma matéria publicada pelo site do Jornal Estado de Minas, venceu em 2020. Foram feitos dois termos aditivos em 2021 para estudos para um novo processo licitatório que não foi feito até dezembro do ano passado, o que levou a prefeitura a prorrogar o contrato por mais 24 meses para que fosse feito o Plano de Estudo de Transporte Público.

O transporte público de Pedro Leopoldo atende cerca 160 mil pessoas por mês. No município, a lei 3641/2021 que dispõe de novas regras, fala sobre a retomada do quadro de horários de antes da pandemia e ainda do subsídio mensal da prefeitura no valor de R$ 250 mil.

O grande problema disso tudo é que a empresa foi mantida na concessão, foram feitos os aditivos e nada mudou em termos de qualidade de prestação de serviços aos usuários. Os ônibus continuam ruins, os horários incompatíveis à realidade do trabalhador e um péssimo serviço à sociedade. A prefeitura fez a parte dela, mas o poder público, tanto estadual quanto municipal, precisa fiscalizar esse serviço de forma efetiva.

Quando eu disse sobre mudanças, quis dizer que não adianta mudar contrato, mudar aditivos, mudar subsídios se a empresa não mudar de atitude para prestar um serviço digno à população. Não estamos falando apenas de um transporte ruim, mas de um transporte sem o dignidade e respeito a quem trabalha e empreende na cidade, a quem busca o pão de cada dia de forma justa. Se não mudar, o município continuará acendendo vela boa para defunto ruim.

Por Carlos Vieira
Instagram: @reportercarlosvieira

Até o fechamento desta matéria os órgãos responsáveis ainda não haviam enviado retorno sobre o tema apresentado.

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