Isabela Cristi e David Robson seguem presos em Lagoa Santa

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A prisão temporária dos cantores de música gospel suspeitos de aplicar golpes em
esquema de pirâmide financeira, em Minas Gerais, foi estendida por mais cinco dias. A
informação foi confirmada pela Policia Civil nesta terça-feira (10).

Segundo a corporação, o pedido para ampliação do prazo foi encaminhado e deferido pelo Poder Judiciário. Dessa forma, a PCMG prossegue com a investigação. O casal,
preso na última sexta-feira (6), em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte, está sendo investigado por associação criminosa, estelionato e crimes contra economia popular e sistema financeiro.

As primeiras denúncias começaram a ser registradas em maio de 2021. Segundo
informou o delegado responsável pelo caso, Flávio Teymeny, nessa segunda-feira (9), um
dos suspeitos chegou a informar em depoimento que a renda mensal da empresa
chegava a R$ 150 mil.


O esquema de pirâmide financeira, proibido por lei no Brasil, consistia em oferecer
investimentos escalonados que iniciavam com lucros de 100%, no prazo de 40 dias
200% em 140 dias; e, passados 210 dias, poderiam chegar a 300%, de acordo com a
promessa.


Ainda de acordo com o delegado, os dois suspeitos mantinham cerca de 12 grupos em
um aplicativo de mensagens. Cada um deles tinha cerca de 250 participantes, o que
indica que o prejuizo causado pela dupla “pode ser exorbitante”.

O inquérito que apura o caso reúne ocorrências de Lagoa Santa, Vespasiano, São José da Lapa e Pedro Leopoldo, todos da Grande BH.

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