Polícia Civil investiga delegado por suposto abuso contra o filho de 1 ano

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A Polícia Civil investiga, há pelo menos dois meses, um delegado acusado de abusar sexualmente do filho de 1 ano. O processo está na Corregedoria da polícia e, até o momento, não há nenhuma decisão sobre o caso. O delegado, inclusive, permanece trabalhando na corporação. 

De acordo com o boletim de ocorrência em que a reportagem teve acesso, em 24 de março, a mãe procurou a polícia após suspeitar de um abuso sofrido pelo filho que tinha, à época, um ano e seis meses. Nessa data, quando o filho retornou de uma visita à casa do pai, autorizada por decisão judicial, reparou que o ânus do bebê estava machucado, além de apresentar mau cheiro. Como já suspeitava de abusos em datas passadas, e que chegou a flagrar o homem lamber as partes íntimas do filho quando este tinha 20 dias de nascido, decidiu levar a criança ao hospital.  A mãe alega, ainda, que em outras visitas a criança voltou com o pênis avermelhado.https://d-2027783653942102135.ampproject.net/2205120110001/frame.html

No hospital municipal Francisco Gonçalves, em Pedro Leopoldo, a médica atestou que havia uma “hiperemia local” na região do ânus. Hiperemia é quando uma parte do corpo apresenta vermelhidão intensa por, na maioria dos casos, ter uma alteração na circulação sanguínea naquela região.

A médica em Pedro Leopoldo disse aos policiais que não poderia atestar a causa das lesões e que isso deveria ser feito no hospital Odilon Behrens, em Belo Horizonte, referência nessas situações de abuso. Na instituição da capital, a criança ficou em observação noturna e a médica ponderou a necessidade de outros exames e do laudo feito pelo IML para atestar o que causou as lesões na região anal.

O advogado da mãe da criança, e ex-companheira do delegado, João Paulo Machado Cardoso, afirmou que o policial chegou a ser detido em flagrante no mês de março, mas que a prisão não foi ratificada na delegacia. Pelo fato de o processo estar em sigilo, o advogado disse que não poderia passar mais detalhes, mas que existe outro inquérito em uma cidade da região metropolitana que investiga “situações como essa”.

No hospital municipal Francisco Gonçalves, em Pedro Leopoldo, a médica atestou que havia uma “hiperemia local” na região do ânus. Hiperemia é quando uma parte do corpo apresenta vermelhidão intensa por, na maioria dos casos, ter uma alteração na circulação sanguínea naquela região.

A médica em Pedro Leopoldo disse aos policiais que não poderia atestar a causa das lesões e que isso deveria ser feito no hospital Odilon Behrens, em Belo Horizonte, referência nessas situações de abuso. Na instituição da capital, a criança ficou em observação noturna e a médica ponderou a necessidade de outros exames e do laudo feito pelo IML para atestar o que causou as lesões na região anal.https://6e4f355ca1a91897787227c391e9e249.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html?n=0


O advogado da mãe da criança, e ex-companheira do delegado, João Paulo Machado Cardoso, afirmou que o policial chegou a ser detido em flagrante no mês de março, mas que a prisão não foi ratificada na delegacia. Pelo fato de o processo estar em sigilo, o advogado disse que não poderia passar mais detalhes, mas que existe outro inquérito em uma cidade da região metropolitana que investiga “situações como essa”. https://6e4f355ca1a91897787227c391e9e249.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html?n=0

O advogado pediu que as autoridades responsáveis pelo caso deem a devida atenção e disse acreditar que o fato será apurado de forma imparcial pela Polícia Civil.

Procurado, o advogado Lucas Laire, que atua em defesa do delegado, negou todas as acusações. “A defesa nega essa imputação, não foi encontrado nenhum elemento de materialidade suficiente, tanto é que a prisão não foi ratificada pela autoridade por não haver o laudo indicando o abuso. Ele prestou os depoimentos, está colaborando com as autoridades, apresentou testemunhas, cedeu o telefone para a perícia, é um fato que tem dois meses que está tramitando, e a defesa está colaborando. Até espanta a gente isso só vir à tona agora, depois de dois meses. Quero deixar claro que há a presunção da inocência e que a ampla defesa e o contraditório estão sendo respeitados”, declarou Laire, que considerou não ter motivos que justifiquem o afastamento ou punição do seu cliente.

Em nota enviada à reportagem, a Polícia Civil confirmou que há um inquérito em curso na Corregedoria que tramita sob sigilo. “A PCMG esclarece que o servidor exerce suas funções em unidade policial sem qualquer relação com investigações que envolvam crianças e adolescentes”.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a sociedade, não coadunando com quaisquer desvios de conduta supostamente praticados por seus servidores”, ponderou a nota.

Fonte O Tempo

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