Corpo de Bombeiros detalha ações da Operação Carnaval em todo o estado e libera balanço dos anos anteriores

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Corpo de Bombeiros detalha ações da Operação Carnaval em todo o estado e libera balanço dos anos anteriores

Após dois anos sem a festa de Carnaval, os grandes centros urbanos vivem a expectativa da retomada da folia em todo o país. Em Minas, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) vem se preparando desde o ano passado para garantir a segurança dos eventos e proteção dos foliões em todo o território mineiro.

Neste ano, além do Batalhão Carnaval, o CBMMG conta com a Operação Alerta Vermelho Especial Carnaval, criada com o fim específico de orientar os organizadores de eventos no uso do Sistema de Informações do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Infoscip), ferramenta que simplifica a tramitação dos Processos de Segurança Contra Incêndio e Pânico, por meio da internet.
O intervalo sem a festa popular durante a pandemia foi importante para realizar um estudo detalhado com dados estatísticos sobre as principais ocorrências atendidas no período das festas. A análise da matriz de risco facilita o planejamento do emprego operacional, com base na identificação dos atendimentos mais recorrentes no Carnaval.

O balanço do atendimento do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) durante o Carnaval em 2020 e 2021 (período da pandemia), refletiu a necessidade de ampliar os esforços para melhor cobertura operacional e empenho de recursos, com base na previsão de público estimada para este ano. Confira alguns números:

📊 2020 x 2021

O Corpo de Bombeiros atendeu 6.874 ocorrências no Carnaval em 2020. Já em 2021, foram atendidas 5.828 ocorrências no período, o que representou uma redução de 15% entre os dois períodos. Em relação à média histórica, a redução foi de 3%, considerando os números desde 2016.

Afogamentos

Os afogamentos são as ocorrências que mais causam mortes durante o feriado. Razão pela qual, diante das restrições de público, o CBMMG manteve pontos base nos principais balneários do estado e o resultado foi a queda de 33% no número de vítimas fatais por afogamento em relação à 2020 e 60% em relação à média histórica.

Acidentes automobilísticos

As estradas continuam fazendo vítimas por uma série de fatores que vão de imprudência a condições do tempo e das vias, mas os números de 2021 também sofreram uma significativa queda de 13% no número de vítimas fatais e 21% de vítimas feridas, ambos comparados a média histórica.

O empenho de Militares

O Corpo de Bombeiros terá 100% do efetivo, em condições de trabalho, mobilizado na Operação Carnaval. Eles serão empregados em ações de Ponto Base, prevenção contra incêndios e acidentes PCI (prevenção contra incêndio) e PCA (prevenção contra acidentes), ações de prevenção aquática em balneários, reforço no serviço ordinário, ações de coordenação e controle e no Batalhão Carnaval, que é uma estrutura criada para atuarem exclusivamente no atendimento das demandas do carnaval de Belo Horizonte.

Na RMBH estima-se mais de 1.500 empenhos e cerca de 100 viaturas para atendimento à população. No interior aproximadamente 4 mil empenhos e mais de 500 viaturas.

Em Belo Horizonte

Na capital mineira, onde estará a maior concentração de público do estado, a programação é que haja a montagem de Posto Médico Avançado (PMA) para aliviar a rede hospitalar, bem como a contratação, pela prefeitura, de ambulâncias com UTI para atuarem diretamente nos blocos com previsão de maior concentração de público. O PMA estará no Centro de Referência da Juventude (CRJ), ao lado da Praça da Estação. Há também a previsão de emprego da carreta do Posto de Comando na Praça da Liberdade.

O CBMMG orienta aos Foliões:

Consumo exagerado de bebida alcoólica

  1. Prefira beber água, mas se não for viável permanecer somente na água, entre uma bebida e outra, beba água. De preferência, beba mais água – ou água de coco – do
    que bebida alcoólica
  2. Estabeleça uma quantidade segura e não perca isso de vista. Evite o excesso que leva a perda de consciência e que pode transformar em queda e eventuais traumas
  3. Se for dirigir, não beba. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 17% dos brasileiros admitem que dirigem após o consumo de bebida alcoólica. De um modo simples, a atenção, a capacidade de raciocínio, a velocidade de movimentação e de reflexos diminuem após a ingestão de qualquer quantidade de bebida alcoólica. O que aumenta o risco de envolver-se em acidente.

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