Pedro Leopoldo estuda municipalização de escolas, mas ainda não formalizou adesão ao Projeto Mãos Dadas

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Pedro Leopoldo estuda municipalização de escolas, mas ainda não formalizou adesão ao Projeto Mãos Dadas
Pedro Leopoldo estuda municipalização de escolas, mas ainda não formalizou adesão ao Projeto Mãos Dadas (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Pedro Leopoldo está avaliando, junto a sindicatos e professores da rede pública, a possibilidade de aderir à municipalização das escolas de anos iniciais do ensino fundamental. A proposta faz parte do Projeto Mãos Dadas, do Governo de Minas Gerais, que visa transferir essas matrículas da rede estadual para a municipal, com o objetivo de reorganizar e fortalecer a oferta de educação básica nos municípios mineiros.

Apesar dos números apresentados pelo Estado indicarem vantagens para o município — como investimentos e repasses financeiros para obras, mobiliário e equipamentos —, a administração municipal adota cautela e conduz a análise de forma conjunta, ouvindo as demandas da comunidade escolar e as entidades representativas. Segundo informações apuradas, há uma proposta considerada positiva em avaliação, mas qualquer decisão só será tomada após amplo debate.

O prefeito municipal, inclusive, nesta semana participou de uma reunião para tratar do assunto. No entanto, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que, até o momento, o município de Pedro Leopoldo não formalizou junto à Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana C nenhuma proposta de adesão ao Mãos Dadas.

Criado em março de 2021, o projeto estadual já conta com a participação de 163 municípios mineiros, que absorveram mais de 64 mil matrículas, com investimentos superiores a R$ 1,5 bilhão. A adesão é facultativa e exige aprovação da Câmara Municipal, além de análise técnica sobre a capacidade administrativa, pedagógica e financeira do município para assumir a gestão das escolas.

A proposta prevê, como contrapartida, o repasse de recursos para aquisição de bens, execução de obras e cessão de imóveis, além da possibilidade de adjunção de professores do Estado à rede municipal, com os salários pagos pelo governo mineiro.

Uma nota oficial foi solicitada a Prefeitura Municipal que até o fechamento desta matéria não se manifestou.