Prefeito Emiliano Braga explica desafios, ajustes e responsabilidade na construção do Natal Encantado

Notícias PLFM

Em coletiva de imprensa, o prefeito de Pedro Leopoldo, Emiliano Braga, explicou que o Natal Encantado foi ampliado após uma demanda muito maior do que a prevista inicialmente. O evento, projetado para receber cerca de 30 mil pessoas, precisou ganhar dois dias extras diante da alta procura, o que aumentou os custos em 25% a 35%. Segundo ele, esse reajuste só foi possível graças ao engajamento da população e à colaboração de fornecedores e parceiros.

Braga destacou que o planejamento teve como base a responsabilidade fiscal, evitando promessas acima da capacidade financeira do município. Para viabilizar o projeto, a prefeitura utiliza um modelo misto: emendas parlamentares destinadas a eventos — que trazem regras técnicas e limitações — e recursos municipais indiretos. Vereadores também contribuíram com emendas positivas e trocas de rubrica, reforçando outras áreas do orçamento e permitindo a execução da festa.

O prefeito afirmou que o Natal Encantado foi concebido para se tornar parte do calendário oficial da cidade, mas evoluirá de forma gradual, com participação crescente do setor privado. Ele defendeu que o poder público deve fomentar o entretenimento e o desenvolvimento econômico, porém, com o tempo, o projeto deve caminhar para um modelo mais independente.

Sobre a distribuição de ingressos, Braga disse que a prioridade é a população local. A retirada presencial busca evitar desequilíbrio no acesso, embora visitantes continuem bem-vindos para fortalecer o turismo. A partir do segundo lote, o sistema passou a exigir CPF único por ingresso para impedir transferências e comercialização ilegal.

Ao final, o prefeito definiu o evento como um esforço conjunto entre administração municipal, empresas e instituições. Segundo ele, a edição deste ano será um primeiro passo para aprendizados e aperfeiçoamentos, com o objetivo de oferecer uma experiência ainda melhor em 2025.